Jovens são capacitados para ministrarem cursos às famílias agricultoras do P1+2

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Nesta última sexta-feira e sábado ( 02 e 03 de julho) o Centro Regional de Assessoria e Capacitação (CERAC) ministrou uma capacitação para novos instrutores dos cursos de Gestão de Água e Sistema Simplificado de Irrigação para Produção de Alimentos. Esses cursos são realizados para as famílias agricultoras beneficiadas pelas tecnologias sociais do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA).

A capacitação foi realizada na comunidade Campinas, no município de Milton Brandão. Uma oportunidade de envolver também as famílias agricultoras beneficiadas pelo Programa naquela comunidade e comunidades vizinhas como Tetéu e Açude dos Dandoras, que também foram beneficiadas pelo P1+2.

Participaram da capacitação dez jovens que já possuem experiências com agricultura familiar, a maioria deles são formados ou formandos do curso técnico em agropecuária da  Eco Escola Thomas à Kempes e Escola Família Agrícola Santa Ângela. Essas duas instituições desenvolvem com os jovens um bonito trabalho de respeito à natureza, com princípios agroecológicos e convivência com o semiárido.

Para José Maria Saraiva, coordenador do P1+2 na UGT Cerac, esses jovens vão contribuir muito para o desenvolvimento do Programa. “Eu fiquei feliz com o conhecimento demonstrado por eles e a vontade de contribuir para o desenvolvimento do Programa junto às famílias. O coordenador destacou ainda o trabalho desenvolvido pelas escolas: “a Eco Escola e EFASA estão de parabéns. Os jovens transmitiram a qualidade do ensino  desenvolvida por elas”, destacou.

Maria da Conceição, que cursa o último período do curso técnico em agropecuária na Escola Família Agrícola Santa Ângela, destacou a importância de poder contribuir no desenvolvimento do P1+2 e colocar em prática o que aprendeu. “Eu admiro o trabalho desenvolvido com as famílias, através do P1+2, e fico feliz em poder contribuir; ter esse contato direto com as famílias agricultoras e colocar em prática o que aprendi na Efasa”, afirma.

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