“Esse momento não é meu, é de um coletivo”

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Naidison Baptista em seu primeiro discurso   como presidente do Consea-BA

Confira a entrevista que o novo presidente do Consea Bahia (Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado da Bahia) e coordenador da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA), Naidison Baptista, concedeu à jornalista da Assessoria de Comunicação da ASA (ASACom), Gleiceani Nogueira. A posse da nova gestão do conselho estadual aconteceu no último dia 6, em Salvador.

Na entrevista, Naidison diz que pretende priorizar algumas ações durante a sua gestão, que vai até 2012, entre elas, a consolidação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, a criação de um Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional e o fortalecimento de ações no âmbito do acesso à água para consumo humano e produção de alimentos.

O presidente do conselho estadual também fala do desafio de assumir um cargo de grande responsabilidade e agradece aos conselheiros e às conselheiras pela confiança, destacando que esse reconhecimento não é apenas a ele, mas a um conjunto de entidades que trabalham pela melhoria de vida dos cidadãos. Veja a entrevista completa:

ASACom– Como se dá o processo de escolha para o cargo de presidente nos Conseas Estaduais?

Naidison – O Consea é um conselho formado por 2/3 de representantes da sociedade civil e 1/3 do poder público. Normalmente, o cargo de presidente é ocupado por uma pessoa da sociedade civil e o cargo de secretário fica com um representante do poder público. Então, há articulações prévias e debates entre os membros do poder público e entre os da sociedade civil e, nesse processo, surgem propostas de nomes. Se procura fazer um consenso para que o trabalho possa fluir com mais significado. Aqui na Bahia houve várias reuniões o ano passado e, no dia 6 de abril desde ano, o plenário do Consea me indicou como presidente e o governandor [da Bahia, Jaques Wagner]  fez a nomeação.

ASACom  – O que representa para você estar à frente do Consea-BA?

Naidison – Primeiro, representa uma honra muito grande porque significa que os meus companheiros e companheiras identificam na minha pessoa a possibilidade de tocar os trabalhos do Consea para frente, na perspectiva da construção da segurança alimentar e nutricional no estado. Isto é muito desafiador Ao mesmo tempo significa uma honra ser indicado por unanimidade pelo Conselho. Numa segunda dimensão, é um desafio muito grande porque nós estamos num país e num estado onde as injustiças são grandes, onde a marginalização das pessoas e de todos os seus direitos é incomensurável. Buscar construir processos de segurança alimentar e nutricional nesse contexto, tendo também correntes contrárias a esse trabalho, é um desafio muito grande. Mas, como eu estava colocando, temos uma opção de vida que inclui a hist&oac

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