Brasil e China trocam experiências de acesso à água e segurança alimentar

Uma das iniciativas brasileiras apresentadas foi a da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA)
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A cisterna de consumo humano é uma das tecnologias de captação de chuva apresentadas pela ASA

Na última segunda-feira (5), em Brasília (DF), representantes do Brasil e da China trocaram experiências na área de captação da água de chuva e segurança alimentar e nutricional. O intercâmbio fez parte de um simpósio sobre o tema, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), através da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.

A apresentação brasileira contou com a exposição da experiência da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA), rede de organizações da sociedade civil que desenvolve ações descentralizadas de captação de água de chuva para consumo humano e produção agropecuária, em parceria com órgãos governamentais, entre eles o MDS, além e entidades privadas e da cooperação internacional.

A ASA foi representada no simpósio pelo coordenador executivo, Naidison de Quintella Baptista, que apresentou o painel Experiências na Implementação de Projetos de Acesso à Água no Semiárido Brasileiro.

Segundo Baptista, a ASA foi o referencial para a construção da política do governo voltada para captação de água de chuva no Semiárido. Ele também lembrou que os programas dos estados e municípios voltados para essa área utilizam a metodologia da Articulação, com pequenas adequações. 

“O simpósio teve como objetivo um intercâmbio entre experiências e políticas de captação de água da chuva entre China e Brasil. Nesta perspectiva, a maior experiência neste campo está situada na ASA”, afirma Naidison Baptista. “Foi muito importante participar deste processo, pois reforça a caminhada que estamos fazendo”, conclui.

Já a experiência chinesa foi apresentada pelo Dr. Zhu Qiang, especialista em engenharia hidráulica da Universidade de Tsinghua e do Departamento de Recursos Hídricos da província de Gansu, na China. Ele também é um dos idealizadores do programa Providenciando água para uso humano e para animais, desenvolvendo a economia rural e melhorando o meio ambiente através do uso de água de chuva, conhecido também como 1+2+1, implantado na região semiárida do noroeste chinês.

A apresentação da China chamou a atenção de Naidison Baptista em vários aspectos, entre eles, o envolvimento de institutos de pesquisa e universidades no desenvolvimento dos projetos, o que segundo ele, “confere um caráter científico e de mais segurança tecnológica aos processos”.

Outro ponto que o coordenador da ASA destaca na experiência chinesa é a rapidez co

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