Secretário do MDS, Crispim Moreira, apresenta balanço das ações de segurança alimentar em encontro em Brasília

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Secretário Crispim: “Temos que fazer urgente a consolidação da política e do plano nacional de Segurança Alimentar e Nutricional para garantir a universalização dos benefícios”. Esta terça-feira (29), primeiro dia do “Encontro Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional: 3ª Conferência + 2”, aberto em Brasília (DF), foi marcada por um balanço dos resultados alcançados pelas ações governamentais voltadas para este setor. O secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Crispim Moreira, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), detalhou quais foram esses avanços, em todo o governo, com base nas diretrizes propostas na Conferência de 2007.

Segundo Crispim, houve avanços na ampliação do programa Bolsa Família; no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE); na Rede de Equipamentos Públicos (Restaurantes Populares, Cozinhas Comunitárias, Bancos de Alimentos); no Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf); no Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA); nos investimentos em cursos de capacitação de segurança alimentar e nos atendimentos para comunidades e povos tradicionais.

No entanto, o secretário afirmou que é preciso agora fazer a consolidação dessas ações. “Temos que fazer urgente a consolidação da política e do plano nacional de Segurança Alimentar e Nutricional para garantir a universalização dos benefícios”, disse, lembrando que os programas se tornem políticas públicas de Estado, por meio de leis. Outra consolidação que precisa ser feita, segundo Crispim, é a implantação, nos Estados brasileiros, da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), que já existe no Governo Federal.

O documento apresentado pelo dirigente do Ministério do Desenvolvimento Social foi preparado pela Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), que envolve 19 Ministérios, sob a coordenação do MDS. A Caisan tem a função ainda de elaborar, a partir das diretrizes emanadas do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), a Política e o Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, indicando metas, fontes de recursos e instrumentos de acompanhamento, monitoramento e avaliação de sua implementação.

O presidente nacional do Consea, Renato Maluf, destacou a importância do balanço apresentado. “Esse balanço mostra que acertamos nas diretrizes da 3ª Conferência. É importante também destacar a intersetorialidade nesse debate que dá outro olhar nas políticas públicas”. A conselheira do Consea, Maria Emília Pacheco, também elogiou o documento do balanço, mas destacou que é preciso aprofundar mais as questões da agroecologia e biodiversidade assim como os limites de acessos aos fundos públicos.

Maria Aparecida Correia da Silva, gestora da Prefeitura de Contagem (MG), ressaltou que o balanço significa grande passo para a consolidação das políticas públicas de segurança alimentar. “Os desafios a serem alcançados ultrapassam esse governo. Já fizemos muito até agora. Mas<

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