ASA discutirá sistematização de experiências
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Agricultores e agricultoras de dez estados da região semiárida brasileira terão a oportunidade de apresentar, trocar e discutir suas experiências agroecológicas durante o 1º Encontro Nacional de Agricultoras e Agricultores Experimentadores do Semiárido, que acontecerá de 21 a 23 de setembro, no Hotel Campestre, em Camaragibe-PE.
Cada participante vai trazer a sua experiência sistematizada, seja em formato de boletim, de vídeo, de banner, de painel fotográfico, de poesia, etc. Com isso, vai ser possível reunir noventa experiências sobre temas diversos na área de convivência com o Semiárido, entre eles, manejo animal, agrofloresta, sementes e segurança hídrica.
Segundo Antônio Barbosa, coordenador do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) e membro da comissão organizadora do Encontro, haverá dois momentos para os agricultores socializarem suas experiências. No primeiro, eles vão se dividir em grupos por temas, para trocar entre si conhecimentos sobre aquele assunto em comum. Já no segundo momento, além discutir o conteúdo das sistematizações, os agricultores vão fazer uma reflexão sobre a metodologia de construção desse instrumento.
“Esse é um encontro de agricultoras e agricultores experimentadores que geram conhecimento. É um encontro de experiências e uma das estratégias que a ASA tem adotado na valorização das experiências é justamente sistematizá-las. Então juntar pessoas que têm experiências sistematizadas é um passo importante no sentido de valorizar essas experiências e a própria sistematização enquanto um instrumento de construção do conhecimento, de troca, inclusive, onde o conhecimento fica registrado”, afirma Antônio Barbosa.
O coordenador executivo da ASA pelo estado da Paraíba, Luciano Silveira, reforça o papel da sistematização, que para ele é mais do que um instrumento de visibilidade das experiências de convivência com o Semiárido. É uma ferramenta que reconhece o conhecimento das famílias agricultoras.
“O processo de construção coletiva do conhecimento, a partir da sistematização, tem um valor enorme na estratégia atual da ASA de disseminar inovações e de construir um novo padrão de conhecimentos assentados numa ciência nova que é a agroecologia, capaz de valorizar e fortalecer a convivência com o Semiárido. E o encontro de agricultores e agricultoras experimentadores será um momento importante de discussão sobre essas questões”, ressalta o coordenador.
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