Radialistas e comunicadores/as discutem convivência com o semiárido
![](https://enconasa.asabrasil.org.br/wp-content/uploads/2025/02/Oficina20radialistas20-20Triunfo20PE20-202320a202520de20abril20de20200920053.jpg)
Aprendizado, conviv+ncia, conhecimento, uni-o. Essas foram algumas das palavras que representaram o compromisso assumido pelos/as participantes da I Oficina Estadual de Comunica+-o -+Radialistas pelo Semi+rido.
Cerca de 30 pessoas, entre radialistas e comunicadores/as populares de Sergipe, Pernambuco e Alagoas, estiveram presentes no evento, que foi realizado entre os dias 23 e 25 de abril, no munic+pio de Triunfo, em Pernambuco.
O objetivo foi o de discutir as a++es de conviv+ncia com o Semi+rido e a import+ncia da participa+-o dos/as radialistas na divulga+-o dessas a++es em sua regi-o.
No primeiro dia (23), os/as participantes assistiram ao v+deo Vivendo Experi+ncias e discutiram sobre as formas criativas encontradas pelas fam+lias agricultoras para superar as adversidades no Semi+rido.
Em seguida, as pessoas ficaram conhecendo as experi+ncias que seriam visitadas no dia seguinte: a fam+lia de Seu Miltinho e Dona Maria do Carmo, em Triunfo, a propriedade de Ant-nio Sabino e o s+tio de Dona Ivonete, ambos em Santa Cruz da Baixa Verde.
No dia seguinte (24), os/as participantes, divididos em grupos, visitaram as fam+lias agricultoras. + tarde, produziram materiais radiof-nicos, como spots, radionovelas e programetes, utilizando as informa++es e entrevistas que colheram durante as visitas.
Ant-nio Queiroz, diretor e locutor da R+dio Vale do Rio Br+gida FM, em Granito, ficou impressionado com a capacidade de Dona Ivonete que em uma pequena +rea, trabalha sozinha no beneficiamento de frutas. “O trabalho que a gente fez foi muito gratificante, foi uma surpresa trocar experi+ncias, conhecer a vida da Dona Ivonete, como + que ela produz, como + que ela trabalha”, conclui Queiroz.
Para o Radialista Jota Sobrinho, da R+dio Urub+, em Pesqueira, o que mais surpreendeu durante a visita foi o grau de conhecimento do agricultor Ant-nio Sabino. “O que chamou mais aten+-o foi o contato da experi+ncia de Seu Antonio Sabino, a forma como ele transmitiu o seu conhecimento e sabedoria”, destaca.
No encerramento da Oficina (25), os/ as participantes fizeram uma avalia+-o das visitas, dos programas produzidos e da programa+-o do evento.
Para o comunicador popular da ASA, Eduardo Pereira, esse foi um momento de uni-o de for+as entre os/as participantes. “A partir dessa oficina a gente vai fortalecer ainda mais esse debate de conviv+ncia com o Semi+rido nas r+dios, com os comunicadores e radialistas. O importante + integrar as nossas a++es”, avaliou.
A comunicadora popular da ASA, Catarina de Angola, acredita que a oficina cumpriu o seu objetivo principal de fazer radialistas e comunicadores populares refletirem sobre o seu papel. “A oficina tocou no ponto de que responsabilidade eu tenho enquanto comunicadora, com a sociedade e agora com o que eu acabei de conhecer, como eu posso multiplicar isso?”, indaga. E complementa: “quando levamos as quest+es que vimos nas visitas para o local de onde sa+mos, para as r+dios, os ve+culos, as institui++es, passamos a questionar um pouco daquilo e se os ve+culos inserem esses temas na+ pauta, a nossa semente j+ foi plantada”, conclui.