A experiência de João Ribeiro
No S+tio Feij-o, munic+pio de Bom Jardim, Agreste de Pernambuco, alguns agricultores/as se destacam pelo jeito de fazer agricultura. Um deles + Jo-o Ribeiro, 28 anos, casado com Josefa Pereira da Silva, com quem tem dois filhos. Desde 2005, eles v+m experimentado a agroecologia. A atividade teve inicio depois que Jo-o come+ou a participar de algumas visitas de interc+mbio realizadas pelo Centro Sabi+, entidade que integra a Articula+-o no Semi+rio Brasileiro (ASA).
A terra de cinco hectares onde o casal vive + do pai de Jo-o Ribeiro. O terreno foi bem aproveitado pelo jovem agricultor, que faz de tudo um pouco. O canteiro, que fica ao lado da casa, tem cerca de 200 mudas entre frut+feras, como lim-o, graviola e pinha, e+ plantas nativas, como a imba+ba e o bord-o-de-velho. As mudas s-o usadas pelo agricultor para melhorar sua propriedade e tamb+m s-o vendidas, ajudando na renda da fam+lia. O pre+o varia entre R$ 1,00 ou R$ 1,50. “S? no ano passado cheguei a arrecadar R$ 200,00 com a venda das mudas”, afirma Jo-o Ribeiro.
Na propriedade tamb+m existe uma +rea de mata nativa e uma de ro+ado, onde a fam+lia+ planta feij-o, mandioca, ab?bora, fava, entre outros, e uma de cria+-o animal onde cria vaca, galinhas, cabras e porcos. A agrofloresta tamb+m ganha espa+o na propriedade de Jo-o Ribeiro e Josefa Pereira. A atividade + desenvolvida numa +rea de dois hectares e + bastante rica em biodiversidade. “S-o mais de 200 esp+cies de plantas de acordo com um estudo feito por uns alunos da universidade”, diz o agricultor.
Tudo que + produzido vai primeiro para a mesa da fam+lia. O excedente + comercializado na Feira Agroeocol?gica de Bom Jardim, todos os s+bados. A fam+lia vende frutas, verduras e produtos beneficiados como a castanha assada, a pamonha e o cuscuz. Por feira, eles tiram, em m+dia, R$ 50,00. Al+m disso, vendem para escolas da regi-o, atrav+s do Programa de Aquisi+-o de Alimentos (PAA), e recebe ajuda de programas governamentais.
Na regi-o onde Jo-o Ribeiro e Josefa Pereira moram, chove de 700 mm a 1000 mm por ano. No entanto, eles n-o possuem cisterna e a +nica fonte de +gua que existe + um cacimb-o, que fica a 340 metros da propriedade. A +gua + puxada por canos at+ uma caixa d++gua e de l+ + distribu+da para mais seis fam+lias. “A prioridade + usar essa +gua para o consumo da fam+lia”, destaca o jovem.+
Apesar dessa limita+-o, Jo-o Ribeiro tem certeza que est+ no caminho certo. Em 1997, ele foi para a cidade – procura de trabalho, mas resolveu voltar e cuidar do que era seu. Hoje, ele + difusor agroecol?gico da Associa+-o dos/as Agricultores/as Agroecol?gicos/as de Bom Jardim (Agroflor) e recebe v+rios interc+mbios em sua propriedade. “Antes, eu praticava a queimada. Hoje, a gente v+ a diferen+a em plantar sem queimar. O solo est+ mais forte”, comemora.+
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