Movimentos realizam ato público em defesa da soberania alimentar e energética em Minas Gerais

Nesta sexta-feira, 17, movimentos sociais organizados na Assembl+ia Popular, na Marcha Mundial das Mulheres e na Via Campesina se re+nem ao meio dia, na Pra+a Sete, no Centro de Belo Horizonte (MG), para uma grande mobiliza+-o popular em Defesa da Soberania Alimentar e Energ+tica e Contra a Pobreza.

A mobiliza+-o acontece por ocasi-o do Dia de Luta contra a Pobreza, comemorado hoje, e o Dia Mundial da Alimenta+-o, celebrado em 16 de outubro. Os/as participantes far-o uma caminhada pelas principais ruas do Centro da Cidade em dire+-o a sede da Companhia Energ+tica de Minas Gerais (CEMIG), onde est+ prevista uma audi+ncia publica com a dire+-o da Companhia para tratar da taxa de energia el+trica.

Na ocasi-o, ser+ entregue uma Autodeclara+-o de Consumo de Energia, um documento que aponta irregularidades no cumprimento da Lei de Tarifa Social, que prev+ que os consumidores de energia el+trica de at+ 220 Kws/m+s recebam descontos referente a Tarifa Social Baixa Renda, na conta de luz.

+Essa + a terceira vez que entregamos esse documento a Cemig+, lembra a militante da Marcha Mundial das Mulheres, Hozana Reis. +Sabemos que os consumidores pagam R$ 0,56 centavos pelo kilowat, enquanto que a Vale [do Rio Doce] e outras empresas pagam R$ 0,04 centavos+, denuncia Hozana.

No decorrer da caminhada os manifestantes far-o paradas em frente a tr+s ?rg-os p+blicos: Secretaria de Defesa Social, Prefeitura e Minist+rio da Justi+a, para denunciar o pre+o abusivo das tarifas de energia e a criminaliza+-o dos movimentos sociais. Os manifestantes tamb+m far-o um ato em frente ao Carrefour, em protesto -s redes de supermercado que det+m o monop?lio de comercializa+-o dos alimentos.