Oficina discute gestão de água para produção de alimentos no Semi-Árido

Oficina discute gestão de água para produção de alimentos no Semi-Árido
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De 08 a 10 de outubro foi realizada, simultaneamente, nos estados da Bahia, Para+ba e Rio Grande Norte, a oficina de Gest-o da  -gua para Produ+-o de Alimentos (GAPA) do Programa Uma Terra e Duas -guas (P1+2). A atividade reuniu cerca de 70 educadores e educadoras populares de 13 organiza++es que desenvolvem o P1+2, conhecidas como Unidades Gestoras Territoriais (UGTs).


Ao longo de tr+s dias de forma+-o, os/as participantes discutiram sobre a disponibilidade dos recursos h+dricos no Planeta, em especial no Semi–rido brasileiro; o sistema h+drico familiar e a utiliza+-o da +gua no diversos setores produtivos, com foco na agricultura.


+Essa capacita+-o + uma continuidade do que se faz no P1MC [Programa Um Milh-o de Cisterna], que + a id+ia de gest-o dos recursos h+dricos, gest-o da +gua. S? que ela foca agora na gest-o da +gua na propriedade, ou seja, como + que a fam+lia percebe e maneja todas as aguadas que ela tem dentro da sua propriedade ou dentro do seu sistema de produ+-o. O centro dela + estocar e manejar +gua para produ+-o de alimentos+, explica Ant-nio Barbosa, coordenador do P1+2.


Durante o encontro foram realizadas visitas a propriedades de agricultores e agricultoras. A id+ia foi fazer com que os/as participantes identificassem o +caminho das +guas+, as fontes existentes e as formas de manejo adotado pelas fam+lias agricultoras. Ao todo, foram visitados nove s+tios, sendo tr+s em Soledade, na Para+ba, dois em Cara+bas, no Rio Grande do Norte, e quatro em Remanso, na Bahia. 


Ao final da visita, os grupos desenharam mapas dos s+tios. Esse instrumento pedag?gico permite, entre outras coisas, analisar a disponibilidade, o armazenamento e o manejo da +gua na localidade, percebendo todos os subsistemas de produ+-o da fam+lia de forma integrada. Os participantes perceberam que as aguadas t+m utilidades diferentes (consumo humano, uso dom+stico, dar de beber aos animais e produ+-o de alimentos) e podem ser de uso familiar ou comunit+rio.


Para o membro da Comiss-o de Recursos H+dricos da ASA na Para+ba, Jos+ Camelo, o encontro foi bastante produtivo e vai auxiliar na forma+-o das fam+lias agricultoras. +Foi muito importante para nos ajudar a programar melhor as a++es junto -s fam+lias, principalmente fazendo com que a gente possa manejar muito bem, do ponto de vista da produ+-o, as infraestruturas h+dricas que a gente est+ construindo a partir do P1+2+, acrescenta Camelo.


Essa opini-o + partilhada pelo consultor do Minist+rio do Desenvolvimento Social e Combate – Fome (MDS), Luiz Andrade, que participou da oficina em Cara+bas, no Rio Grande do Norte. +O encontro foi muito positivo e os animadores que v-o sair daqui v-o sair mais preparados para abordar as fam+lias para essa transi+-o agroecol?gica e tamb+m para o melhor aproveitamento da +gua nesse programa P1+2+. O MDS +, junto com a Codevasf e o Minist+rio do Desenvolvimento Agr+rio (MDA), parceiro da ASA no desenvolvimento do P1+2.


Bahia + A oficina aconteceu na cidade de Remanso, -s margens do lago de Sobradinho (BA), reunindo seis UGTs dos estados da Bahia, Sergipe e Minas Gerais. O grupo conheceu quatro s+tios nas comunidades: Xique Xique, Barra, Negros e Lagoa do Garrote. Nessa +ltima, o s+tio visitado foi o da fam+lia de seu C+ndido Jos+ da Silva, 52 anos, e de dona Valdeni Cre-ncio da Silva, 49 anos. Na propriedade do casal, que tem 26 hectares, os participantes identificaram a presen+a de v+rias aguadas: a cisterna para produ+-o, que + utilizada para molhar a horta de tr+s fam+lias; um a+ude, que serve a cinco fam+lias e a +gua + utilizada para usos dom+sticos e, -s vezes, para dar aos animais; uma barragem; duas lagoas; um po+o artesiano; um riacho e uma cisterna de +gua para consumo humano.


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