Água e saneamento básico

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Experi+ncias de esgotamento sanit+rio em comunidades rurais do Semi–rido


H+ 15 anos, no dia 22 de mar+o, comemora-se o Dia Mundial da -gua. A data, institu+da pela Assembl+ia Geral da Organiza+-o das Na++es Unidas (ONU), em 1993, + fruto de recomenda++es feitas durante a Confer+ncia das Na++es Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Eco92), realizada na cidade do Rio de Janeiro.

De l+ para c+, a problem+tica da escassez de +gua pot+vel no planeta tem feito parte da agenda pol+tica de movimentos sociais, de ?rg-os governamentais e do setor privado de todo o mundo. No Brasil, o debate tornou-se mais evidente ap?s a aprova+-o da Lei n+ 10.670 que institui o Dia Nacional da -gua, tamb+m comemorado no dia 22 de mar+o.

Como a ONU elegeu 2008 o Ano Internacional do Saneamento, a discuss-o do Dia Mundial da -gua desse ano se dar+ em torno da contamina+-o das fontes e dos mananciais devido – aus+ncia de esgoto sanit+rio, prejudicando a vida de 1,8 bilh+es de pessoas no mundo. O assunto + importante, pois, a falta de infra-estrutura de saneamento provoca a contamina+-o da +gua utilizada para o consumo humano, ocasionando a prolifera+-o de diversas doen+as entre a popula+-o, como verminoses. Segundo a ONU, 42 mil pessoas morrem todas as semanas no mundo devido a problemas de sa+de relacionados – baixa qualidade da +gua e – aus+ncia de saneamento.

No Brasil, de acordo com a Organiza+-o Pan-americana de Sa+de (OPAS), 20% da popula+-o n-o tem acesso – +gua tratada. J+ a Pesquisa Nacional por Amostra de Domic+lio (PNAD) de 2003, indica que 44,7% das casas localizadas nas +reas urbanas e 96% nas rurais n-o s-o atendidas com coleta de esgoto sanit+rio. Atentas a essa situa+-o, entidades que integram a Articula+-o no Semi–rido Brasileiro (ASA) est-o desenvolvendo a++es que contribuam para a melhoria do saneamento b+sico nas comunidades rurais da regi-o.

Em Macambira, comunidade do munic+pio de Casa Nova, na Bahia, a Sociedade das Obras Sociais e Educativas (Sose) da Diocese de Juazeiro construiu, entre 2004 e 2007, 22 casas de alvenaria com 48m+ cada uma. As resid+ncias que custaram, em m+dia, R$ 5.000,00 cada uma foram erguidas com sobras de recursos do Programa Um Milh-o de Cisternas (P1MC) provenientes da parceria com o Sindicato dos Metal+rgicos do ABC Paulista e com o apoio da ONG Forlimpopoli, da It+lia. As resid+ncias s-o constitu+das de sala, cozinha, 3 quartos, banheiro externo e cisterna de placa para capta+-o e armazenamento da +gua de chuva para o consumo humano.

Essas casas mudaram a vida de 22 fam+lias que viviam em condi++es prec+rias. As antigas resid+ncias eram feitas de pau-a-pique + tipo de constru+-o feita com varas de madeira, revestida com barro +, tinham apenas dois c-modos e abrigavam entre 8 e 10 pessoas. As necessidades fisiol?gicas eram feitas ao ar livre, o que provocava a contamina+-o do solo, dos animais e das fontes de +gua locais, como barreiros e a+udes.

O trabalho rendeu a Diocese de Juazeiro a men+-o honrosa no pr+mio II Mostra de Experi+ncias Bem-Sucedidas em Engenharia de Sa+de P+blica, concedido pela Funda+-o Nacional de Sa+de (Funasa), em dezembro de 2004. 

Outra a+-o de saneamento b+sico em comunidades rurais vem sendo desenvolvida pela ONG Diaconia em munic+pios do sert-o pernambucano. A entidade, nas +ltimas duas d+cadas, tem investido na constru+-o do banheiro redondo, feito com an+is de concreto, cimento, areia e brita, que + 40% mais barato que o convencional. De acordo com M+rio Farias, coordenador do Programa de Apoio a Agricultura Familiar da Diaconia, outra vantagem do banheiro redondo + a durabilidade. +O cimento + muito mais resistente – salinidade do solo do que a alvenaria. Por esse mot

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