Intercâmbios e sistematização de experiências: a troca de informações entre as famílias agricultoras é destaque do Encontro Nacional de Gestão do P1+2

Intercâmbios e sistematização de experiências: a troca de informações entre as famílias agricultoras é destaque do Encontro Nacional de Gestão do P1+2
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O Encontro Nacional de Gestão do Programa Uma Terra e Duas (P1+2), da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA), realizado nos dias 20 e 21 de novembro, em Recife, evidenciou o sucesso da proposta metodológica adotada no projeto demonstrativo +fase do Programa que vem sendo desenvolvida desde janeiro desse ano e que consiste na criação de condições para a efetiva implantação e consolidação do P1+2 no âmbito da Articulação.


A metodologia do projeto demonstrativo tem como base a valorização do conhecimento dos próprios agricultores e agricultoras que, juntos, vêm implementando tecnologias de armazenamento de água de chuva para a produção de alimentos. Nesse sentido, as visitas de intercâmbio e a sistematização das experiências desenvolvidas pelas famílias agricultoras foram elementos essenciais na valorização da troca de saberes e na irradiação de práticas bem-sucedidas no campo da convivência com o Semi-Árido.


Essa conclusão foi construída coletivamente durante o Encontro na medida em que os participantes relatavam o processo de desenvolvimento das ações do P1+2 nos estados. Para David de Souza Santos, integrante da Cáritas de Sergipe, Unidade Gestora Territorial do Programa no Estado, +as famílias entenderam que a proposta do P1+2 é melhorar a qualidade de vida no Semi-Árido, a partir do conhecimento que elas próprias vêm construindo ao longo do tempo. Então, os intercâmbios e os boletins informativos foram fundamentais para a troca de experiências entre as famílias. As ações desenvolvidas pelos agricultores e agricultoras são pequenas, locais, mas que ganham visibilidade e grandeza a partir do momento que podem ser replicadas em outras propriedades+, afirma.


Além da valorização do conhecimento das próprias famílias envolvidas no Programa, outras vêm sendo beneficiadas com a ação do P1+2. Segundo Clêusa Alves, coordenadora da ASA pelo Estado da Bahia, +a metodologia que envolve as visitas de intercâmbio e a sistematização das experiências está criando autonomia para as comunidades, mesmo para aquelas que não estão oficialmente sendo atendidas pelo P1+2. Nós temos depoimentos de pessoas que moram em comunidades que estão fora do âmbito de atuação do Programa, mas que já estão investindo na água para a produção de alimentos, a partir do conhecimento adquirido na localidade onde o P1+2 atua+, enfatiza.


Ou seja, as visitas de intercâmbio e os boletins produzidos pelas organizações contendo as experiências de armazenamento de água de chuva para a produção de alimentos são instrumentos que geram a ampliação geográfica, social e política do Programa. Para comemorar esse resultado, os participantes do evento, simbolicamente, fizeram o lançamento do boletim do P1+2 O Candeeiro, publicação que t

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