O MOC foi minha escola e minha família

O MOC foi minha escola e minha família
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Antônio José, agricultor familiar, conta como a sua história de vida está intimamente ligada à história do MOC



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Em 40 anos de existência o Movimento de Organização Comunitária (MOC) foi presença constante e fundamental para o desenvolvimento comunitário e pessoal de gente que cresceu muito, como o agricultor familiar Antônio José Gonçalves de Souza. Morador do povoado de Subaé, em Serrinha, tem 57 anos de idade e destes, 30 ele passou em contato com o MOC, com quem aprendeu não apenas técnicas, mas a olhar a vida e a família de forma diferente, dando-lhes o devido valor.+


Apaixonado por criação como declara, já se interessava pelo trabalho comunitário na década de 70, através da Pastoral Social da Igreja Católica. Quando o MOC chega ao município com sua equipe técnica neste mesmo período, ele percebe que algo de diferente estava para acontecer. O MOC começa a realizar trabalhos de assessoria técnica às famílias.+


+A partir do ano de 75 tem três áreas que eu considero importante à atuação do MOC. Primeiro na produção, nós aprendemos a conhecer melhor a propriedade, a nossa rocinha. O planejamento da propriedade nos ajudou a compreender melhor o nosso trabalho e como obter a nossa renda+ enfatiza Antônio.


E na década de 80, é criada no município a Associação dos Agricultores do Estado da Bahia (APAEB), que se tornou um espaço de reuniões sobre os mais diversos assuntos voltados para a melhoria da qualidade de vida, como educação, produção, políticas públicas, tudo aquilo que uma família precisava para viver dignamente. Para ele marco importante deste trabalho até hoje.


+A APAEB transmitia experiências sobre a produção, do outro lado nos servia de escola. Através dessa assessoria do MOC, a criação das APAEBS, somente veio somar pontos positivos+ afirma o agricultor, que ao lembrar desse período ressalta com grande saudosismo a importância das Casas de Farinha para a produção e geração de renda daquelas famílias que ali puderam trabalhar.+

Assim como o MOC ele também tinha o ideal de transformar a sociedade. Era no espaço das assembléias, onde era possível encontrar mais de 500 participantes, que esses ideais se faziam mais fortes. +A gente acreditava que ia mudar tudo, que ia conquistar tudo o que a gente queria. Seria muito bom que surgisse uma coisa forte como o MOC e as APAEBS para nos atrair+.

Transformação Pessoal – Antônio é um homem que estudou até a 3+ série correspondente ao ensino fundamental hoje, no entanto, a sabedoria adquirida através da vontade de crescer e aprender mais fez dele um vencedor.+ Através de cursos de capacitação técnica

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