Marcha das Margaridas: 2007 razões para marchar

Marcha das Margaridas: 2007 razões para marchar
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Delegação Baiana leva 140 representantes e faz sucesso com os produtos derivados da farinha de mandioca da Região do Sisal


 



Com o lema 'Contra a Fome, a Pobreza e a Violência Sexista', a terceira Marcha das Margaridas aconteceu nos dias 21 e 22 de agosto em Brasília e reuniu mais de 50 mil trabalhadoras que reivindicaram questões significativas como a garantia de emprego, melhores condições de vida e trabalho das assalariadas rurais, política de valorização do salário mínimo, defesa de uma Previdência Social pública e solidária, melhorias na saúde pública e do Sistema Único de Saúde (SUS), educação do campo e o fim da violência contra as mulheres.


A Marcha das Margaridas é uma estratégia política criada e consolidada pelas mulheres trabalhadoras rurais para construir um novo Brasil com justiça, paz e igualdade de gênero. A trajetória da maior mobilização popular do Brasil começou em 2000. Essa Marcha culminou com uma grande mobilização em Brasília com cerca de 20 mil mulheres, precedida de atividades diversas em todo o país.


A experiência acumulada no ano de 2000 possibilitou a ampliação da Marcha em 2003. Com criatividade, ousadia e habilidade política as mulheres trabalhadoras rurais deram um exemplo de capacidade de organização. Souberam
construir parcerias e as condições para se fazerem presentes em Brasília, com 40 mil participantes dos mais diversos lugares do país, neste ano.


Região do Sisal em destaque – Além da mobilização aconteceu também a Feira Solidária da Agricultura Familiar no Pavilhão de Exposição do Parque da Cidade, onde contou com participação de representações de 27 estados do país expondo os seus produtos. Neste espaço a Região Sisal foi um dos destaques com os produtos da farinha da mandioca de Conceição do Coité, que agradou quem saboreou as delicias da mandioca.


Segundo Carmen Foro, Coordenadora Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Contag e vice-presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), a pauta teve 107 questões, mas existem 13 que precisam ser respondidas com urgência pelo governo. “O documento foi entregue ao governo no dia 25 de julho. Queremos uma resposta rápida para essas questões que são cruciais para as trabalhadoras rurais”, afirma Carmen.


Os pontos prioritários foram a ampliação do Programa de Documentação da Trabalhadora Rural, aprovação do Projeto de Lei Babaçu Livre, efetivação do Proambiente, regularização das reservas extrativistas, soberania alimentar e nutricionais direito preservados e ampliados no sistema previdenciário, ampliação das políticas p

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