Ministro quer cooptar políticos e lideranças na Bacia do São Francisco, alertam entidades

Ministro quer cooptar políticos e lideranças na Bacia do São Francisco, alertam entidades
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Em nota pública divulgada nesta semana, entidades e movimentos sociais denunciam que a viagem do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, pelo Rio São Francisco, tem como objetivo a cooptação de lideranças e políticos regionais para defender o projeto da transposição. Chamada de +Travessia para o futuro+, a viagem é considerada pelas entidades +uma grande farsa+ e pretende +comprar os setores públicos que são contra a transposição+.


A viagem, desde a nascente até a foz do rio, começou no dia 11/6 e termina amanhã (15). Segundo a assessoria do Ministério, o objetivo é conhecer a realidade do São Francisco.


Corrupção + A carta também cita acusações de corrupção contra o ministro. Segundo o documento, investigações da Polícia Federal mostram evidências do seu envolvimento com descobertas da Operação Navalha. +Nas investigações sobre o esquema de corrupção o nome de Geddel foi citado em oito ocasiões. Zuleido comentou com funcionários da Gautama que com o novo ministro: `Ave Maria, melhora tudo+. Zuleido declarou ainda que `estava muito feliz com a mudança no ministério++, diz o documento.


A carta é assinada por várias entidades como a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).


Mobilizações + Lideranças indígenas prometem bloquear o início das obras. Para o cacique dos Trukás, Aurivan dos Santos Barros, não há o que discutir sobre a transposição enquanto o governo não abrir o debate com todas as comunidades ribeirinhas do rio. “O governo faz propaganda enganosa e aproveita a desinformação da população para ludibriar o povo do sertão com a promessa de água para todos”, disse o cacique. Ruben Siqueira, da CPT, defende que qualquer tipo de mobilização que possa interferir no início da obra é válida. “A ação divulgada pelos indígenas, de desobediência, seria uma penúltima ação contra as obras”, enfatizou Siqueira.


 

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