Tecendo os fios da rede ASA

Tecendo os fios da rede ASA
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ASA: vivência em rede foi a segunda plenária do VI EnconASA, realizada na tarde de quarta-feira (22), voltada para a avaliação das ações da Articulação, a partir da vivência de três fóruns estaduais: Ceará, Minas Gerais e Paraíba.

Mediada por João Evangelista, coordenador da ASA pelo estado do Rio Grande do Norte, a mesa foi composta por Marilene Nascimento e José de Arimateia (PB), Elzira Saraiva (CE) e Marilene Souza (MG).


As apresentações focaram o surgimento das redes locais, estrutura organizacional e representação política. O Programa Um Milhão de Cisternas foi citado por todos os expositores como exemplo de ação que vem mobilizando as comunidades e integrando as organizações.


+Se as três ASAs estaduais nascem se articulando, elas permanecem na informalidade. Cada uma tem uma forma diferente de gestão, constituindo-se pela diversidade de atores e organizações. Essa pluralidade nunca vai deixar de produzir conflitos. Mas, sem o conflito não há diversidade. O conflito gera reflexão para construirmos consenso+, arrematou e Naidison Baptista, coordenador da ASA pelo estado da Bahia, que ao final das exposições fez uma relação entre a trajetória dos três fóruns.


Após a apresentação das experiências, a plenária foi divida em grupos para trabalhar três questões: quais são as lições que podem ser tiradas de sua atuação; as conquistas do trabalho em rede e quais os desafios a serem enfrentados.


A valorização das experiências locais, desenvolvidas por agricultores/as e organizações de base, e o trabalho focado na convivência com o Semi-Árido, em contraposição ao combate à seca, foram algumas das lições que, segundo os grupos, marcam positivamente a caminha da ASA.


Algumas conquistas da Articulação também foram apontadas, como a recente inclusão nos debates políticos de questões relacionadas a gênero e etnia + ainda que essas precisem de mais atenção e aprofundamento; o desenvolvimento das ações e projetos de forma transparente; a inclusão social e a participação coletiva.


Os desafios são muitos. Dentre eles, a necessidade de fortalecer ainda mais a base, com foco nas organizações locais, e trabalhar no sentido de incluir temas relacionados à convivência com o Semi-Árido no currículo das escolas da região.


Outras análises foram feitas e as demais propostas que surgiram giraram em torno da busca de um Semi-Árido viável e decente para a vida de todas as pessoas. +Nós partimos da prática, das experiências, e queremos que elas sejam assumidas como políticas públicas. Nosso desafio é continuar a construção dessa grande rede que é a ASA+, ressalta<

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