De Cristina para Dilma

Cristina Santos é de uma família de oito filhos, no município do semiárido baiano chamado Serrinha. Ela nasceu logo depois que um irmão morreu com menos de um ano de idade por “problemas intestinais” típicos de quem ingere água contaminada. Cristina e todos os outros irmãos também sofreram deste mal, como ela conta abaixo:
“A minha infância foi atropelada tive que tomar conta dos meus irmãos porque minha mãe quando não estava na roça estava no hospital com um dos meninos internado então eu era a mulher da casa eu tinha que cuidar dos irmãos, buscar água, lenha e cuidar dos pequenos animais acabava não dando tempo de eu ir para escola e quando eu ia chegava sempre atrasada…”
Na carta que escreveu para Dilma, Cristina conta como foi a sua vida quando criança para contrastar com a vida que leva hoje depois de receber da ASA as cisternas de 16 mil litros que armazena água para beber e de 52 mil litros que guarda água para produção de alimentos e criação animal.
A correspondência de Cristina foi uma das centenas que foram entregues à ASA no ato público realizado em Petrolina, no último dia 20, para ser conduzida à presidente Dilma Rousseff.
Clique aqui para ler o arquivo em pdf com a carta original da agricultora baiana.