Experiência da ASA é apresentada em evento internacional no Equador
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Participantes da cerimônia de abertura | Foto: Arquivo Cecor |
Durante o terceiro Encontro de Mulheres Rurais da América Latina e do Caribe (Enlac) foi apresentada a experiência do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) pelo Centro de Educação Comunitária Rural (Cecor), de Serra Talhada-PE, no painel “Água: nascimento, vida e morte”. O evento aconteceu no início de março em Santo Domingo de los Tsáchilas. O Semiárido pernambucano esteve representado por uma delegação de mulheres do Sertão Central.
No painel sobre Água, a assessora técnica e engenheira agrônoma do Cecor, Rivaneide Almeida, apresentou a forma de organização, os embates políticos e desafios da Articulação na região. “As participantes ficaram bastante impressionadas com a experiência, fazendo muitos questionamentos e levando como proposta de política internacional para alguns países que demandam estocagem de água potável. A água é uma séria preocupação de todos os países participantes, mesmo aqueles onde esse elemento ocorre em abundância, como é o caso do próprio Equador”, declarou.
Rivaneide Almeida ainda falou que a contaminação por esgotos domésticos, indústrias, agrotóxicos e o desmatamento era questão comum a todos os países participantes do Enlac. “Apresentei o P1MC como uma experiência importante no Semiárido brasileiro, especialmente por ser uma política pública construída e executada pela sociedade civil. Essa é uma experiência única no mundo, em termos de rede e com essa dimensão”, enfatizou a assessora técnica.
ENLAC – O evento contou com representação de mulheres rurais de 16 países, que debateram temas centrais como: “Terra, trabalho e produção” – apresentado pela diretora da Federação dos Trabalhadores de Pernambuco (Fetape), Cícera Nunes; “Água: nascimento, vida e morte”, “Violência”, “Direitos, participação e incidência política” e “Mulheres rurais e comunicação”.
O Encontro busca consolidar a incidência política e social das mulheres rurais na América Latina e Caribe, definir uma estratégia de incidência na formulação e execução das políticas públicas, construir propostas consensuadas de desenvolvimento para melhorar nossa qualidade de vida e exigir o cumprimento de nossos direitos.