Encontro debate a história da ASA e planeja ações futuras

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Refletir sobre a trajetória da ASA e construir compreensões sobre o momento atual para projetar o futuro da rede. Esse é o objetivo do Encontro da Coordenação Executiva (CE) Ampliada, que começou na tarde desta quarta-feira (11), em Moreno (PE), com a presença de 70 pessoas dos 10 estados do Semiárido. O evento também é preparatório para o VIII EnconASA, que será realizado em novembro em Minas Gerais.

No primeiro dia foi feito um resgate participativo da história da ASA, simbolicamente retratada por uma bacia hidrográfica, no qual cada estado representou um rio. Os participantes levantaram fatos marcantes na caminhada da rede divididos em quatro períodos: 1999, 2005, 2010 e 2012.

Olhando para o rio, percebe-se que a história da ASA é marcada por uma ação política de construção de um novo modelo de desenvolvimento para a região, fundamentado no conhecimento e no protagonismo das famílias agricultoras. É também uma história marcada pela forte mobilização social e incidência nas políticas públicas.

“É o rio da vida, que revolucionou a região”, destacou Neto Santos, do Centro de Formação Mandacaru. “A ASA fez com que vários agricultores saíssem do anonimato para se tornarem protagonistas de sua história”, completou Maria do Socorro Goveia, da ASPA, na Paraíba.

Para finalizar o primeiro dia, a coordenadora da ASA pelo estado de Minas Gerais, Valquíria Lima, fez uma síntese da história da ASA. “São muitos anos de luta, persistência, teimosia e conquistas. É também uma rede ampla e plural que se respeita na diversidade e que nasceu da força dos agricultores e das organizações”, ressaltou.

Ela também destacou outros aspectos que fazem parte da história da rede como a solidariedade e a troca de experiências, e comentou o significado da universalização do acesso à água para a ASA.  “A universalização não é o fim e sim o começo. Nosso projeto é maior, é o da convivência com o Semiárido, que envolve várias outras questões como luta pela terra, assistência técnica, segurança alimentar”, afirmou.

No segundo dia (12), os participantes vão fazer uma discussão sobre o momento atual identificando o papel dos diferentes atores no Semiárido, suas movimentações e interesses no cenário nacional, regional e estadual. Além disso, eles vão identificar e discutir os principais desafios e diretrizes para os próximos anos. À noite, haverá troca de produtos da agricultura familiar e forró. 

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