De Maria da Penha para Dilma

Numa folha branca, metade de um papel ofício, em letras maiúsculas e pequenas, uma pessoa parece ter escrito as palavras que brotavam da vivência e da sabedoria de dona Maria da Penha Batista Pereira. Moradora do município de Solânea, na Paraíba, ela já recebeu sua cisterna de placa com capacidade de 16 mil litros, mas manda seu apelo para a presidente Dilma rever as suas decisões.
“Falo por aqueles que precisam e ainda não foram beneficiados”, destaca e grifa a seguir: “A ideia de tirar os recursos de ONGs sérias e enviar para estados e municípios não é boa, porque sabemos que os recursos vêm mais os benefícios não vão chegar.”
Em outro trecho, explica porque o Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) traz autonomia e liberdade para as comunidades rurais: “Autonomia para usar bem esta água e liberdade pra ficarmos livres dos coronéis da política que só dá (sic) se receber.”
A carta de dona Maria da Penha foi entregue à ASA no ato público realizado em Petrolina, no último dia 20, e vai ser repassada para o ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, amanhã (29).
Clique aqui para ler o arquivo em PDF com a carta original